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Ânsia De Voltar

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Ò mar infinito...  Cheio do pranto e dor  Daqueles a quem o amor levaste  Sem dó nem piedade.  Acolhe-me agora em teus braços  Para o sal das minhas lágrimas juntar  Ao sal das que foram derramadas  Por aqueles que viram partir E não mais viram chegar,  Pois aquilo que sinto cá dentro  Não sei se é chuva, se é vento  Se é ânsia de voltar...  Àquele porto seguro  Que só consigo alcançar,  Por meio dessa grandeza  Tão pura e de tão grande beleza Que é o mais simples amor

Onde Estou?

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          Sinto-me só no meio da multidão  Já não ouço o canto do rouxinol  Apenas contemplo as curvas da noite  Com extrema melancolia  Ansiando um raio de sol  Que me viesse a alma beijar...  Ao fundo escuto as vozes que chamam por mim  Mas eu não estou ali  Apenas o meu corpo está  A minha alma vagueia sem norte  Em busca de um degrau á beira-mar  O silencio....  Apenas a subtil melodia  Do bater das ondas do mar  Mas as vozes continuam a chamar por mim  Reclamam a minha presença  Será que realmente me veem?  Ninguém me vê  Apenas desejam que eu esteja presente  E eu a querer gritar  As minhas dores, os meus desalentos  Mas não posso  Em vez... esboço falsos sorrisos  Tão reais que se me olhasse ao espelho  Me convenceria a mim própria  De que estou feliz...  E as vozes, jamais se calam  Onde estou?

Se Soubesses

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Se tu soubesses o que me vai na alma Se apenas pudesses saborear o calor Sentir a origem dos meus sentimentos Saberias o quanto o meu amor é real Se conhecesses a força do pensamento Aquela que lidera os meus passos Que me move... mais perto de ti Que te encontra, que nos prende um ao outro Que nos faz viajar, mergulhando mais fundo Entendendo a nossa essência... Entende que és tu... e vem para mim Vem com tudo o que és... E mesmo que julgues que nada tens para dar Que o mundo te esgotou, esvaziou... Que a vida te passou a perna vezes de mais... vem! Juntos, passaremos a perna á vida... e á morte Pois a vida só conseguirá levar de nós Aquilo que quisermos dar E quando a morte chegar... vamos juntos Pois a vida só faz sentido a teu lado Porque nasci no dia em que te reencontrei

O AMOR...!!!

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Amo-te como os oceanos amam a terra! Num silêncio calmo Os nossos corações trocam segredos E gestos impossíveis de serem revelados, Comparados ou mesmo imitados. É esta unicidade que faz com que o nosso amor Não seja apenas um amor Mas sim O AMOR! Para quê palavras Quando os olhos de quem se ama Reflectem os milhares de fragmentos cintilantes Que existem em todo o espaço, E revelam sentimentos que apenas Tu, meu amor Sabes doar Para quê desejar o mundo a meus pés Quando posso ter alguém como tu A caminhar ao meu lado? Perdoa-me se me esqueci de te amar Por um segundo que fosse De te acarinhar e abençoar-te A todas as horas do dia E de agradecer aos céus a tua presença Perdoa-me se em algum momento te fiz sofrer Mas… se te servir de consolo Sabe agora! Que quando o teu coração chora O meu coração sangra

Será assim o amor?

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Sonha amor sonha  Sonha com voos mais altos  Com montes e planaltos Paisagens de cortar o ar  Que eu aqui vigio o teu sonho  Com tanto amor e desejo  Como querendo nele entrar  Minha alma á tua juntar  E em todo o teu ser penetrar  Eu aqui também sonho Com o brilho do teu olhar  As tuas caricias doces  O mel do teu beijo em meu mar  Só que é sonho desperto e me perco  Ao ver o teu barco de amor  Ancorado no meu deserto,  Vazio e coberto de um incerto  Que me mergulha na dor Será que é assim o amor?

Espelho Meu...

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Espelho Em cada traço teu Vejo refletido Um fragmento, uma sombra Daquela que se esconde em mim Vejo-me cristalina nas tuas palavras Nos teus gestos, na tua voz… Ouço-me no som das tuas mãos Em cada nota que compões No teu violão Esse som Vai de encontro a mim Á minha forma desenfreada de sentir Fazendo-me mergulhar num deserto Em que o teu sussurrar Transforma-se em miragem E essa miragem sou eu Tomando forma, vida Um oásis, uma pirâmide ancestral Uma tela em que escarras Um infinito de cor em que penetro Perdendo-me e achando-me No teu mais recôndito esconderijo No teu perfume atordoante Em teu peito onde bate esse tambor A tua doce melodia de guerra Em que apenas sou Ninfa perca no teu rio De alucinação Espelho meu…

E Tudo O Vento Levou...

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Um dia abracei-te em silencio… Só contigo o silêncio tem palavras Expressões… Gestos que só os olhos da alma Conseguem traduzir Um dia brinquei contigo na praia Contamos as conchinhas Uma a uma com ternura Rolamos nas ondas do mar Construímos castelos de sonhos E falamos do nosso amor Ao vento que sopra na areia Um dia acordei e não estavas Corri o mundo e não mais te vi… Procurei resposta no silêncio Mas o silêncio sem ti já não fala O mundo perdeu a cor Os dias já não são dias São apenas páginas em branco Onde pinto a solidão A urgência de ti As tuas mãos A percorrerem a minha face Afagando os meus cabelos… Os teus lábios acariciando os meus Tudo o vento levou…